PSICOLOGIA DO MARKETING PESSOAL


PSICOLOGIA DO MARKETING PESSOAL


O fato de o mundo ter mudado muito nos últimos anos não quer dizer
que as boas maneiras e as regras de etiqueta caíram em desuso. Ao
contrário, essas regras continuam mais vivas do que nunca, e ainda hoje são capazes de construir uma imagem pessoal altamente positiva,
principalmente no mundo dos negócios. Elas são imprescindíveis para executivos que querem deslanchar no marketing pessoal. Por isso mesmo, antes de falarmos das regras de etiqueta e boas maneiras, é bom entender como funciona a psicologia do marketing pessoal.
Há uma propriedade natural do cérebro humano que nos cobra uma
explicação para todas as coisas que percebemos. Como é praticamente
impossível ter explicação para todas as coisas, costumamos nos socorrer de determinados "conceitos" que a sociedade admite como sendo verdades. São as chamadas "convenções".

Veja um exemplo:

ninguém vai a uma missa ou a uma solenidade
importante trajando roupa de banho, não é mesmo? Xinguem age assim
porque há uma convenção que estabelece regras a respeito de roupas
adequadas para determinadas situações. São essas convenções que
compõem a escala de valores das pessoas, grupos e sociedades.

"Convenção é tudo aquilo que é aceito —
por consentimento geral — como norma de
proceder e de agir no convívio social."

Quando você se comporta de acordo com a escala de valores de um
determinado grupo, é aceito por esse grupo. No entanto, quando não age de acordo ou quebra uma convenção, fica sujeito a interpretações que fogem ao seu controle. Você pode ser visto como pessoa de "outro grupo" e, imediatamente, afastado daquele.

"Todos os símbolos — cores, formas, comportamentos, estilos etc. —
são associados, mentalmente, a imagens predefinidas. E essas imagens,
quase sempre, são formadas a partir de 'convenções sociais' próprias
do ambiente em que vivemos."

É bom lembrar que cada um de nós se vê de acordo com a própria
consciência, segundo a nossa ótica e os nossos próprios interesses. Só que os outros nos vêem por outras óticas, por outros ângulos, e, não raro, vêem detalhes que nós sequer percebemos.
Assim sendo, o grande segredo para um bom marketing pessoal é
projetar a sua imagem através de símbolos já convencionados e que são
característicos de cada grupo social. É por isso que cultivar boas maneiras, seguindo cuidadosamente o protocolo social, é o grande segredo para ter um marketing sólido e eficiente.

Como somos "avaliados"

O resultado de tudo o que fazemos depende da maneira como nos
relacionamos com outras pessoas, de como nos apresentamos e como elas nos interpretam.Isso também vale na hora de procurar emprego ou fazer uma negociação. Afinal, não negociamos com máquinas, e sim com outras pessoas.
As pessoas nos avaliam tanto no aspecto técnico como no comportamental. A entonação de voz, a postura, o modo de sentar, de
comer, cumprimentar, tudo reflete a pessoa, tudo é avaliado.
Assim, um simples aperto de mão ou até o modo de tomar um
cafezinho, pode dizer muita coisa a seu respeito. Tudo isso é parte
integrante de um conjunto visual/comportamental que passa informações de como você é, de quem você é.
É preciso ter em mente, porém, que para causar uma boa impressão
você deve evitar atitudes artificiais que traem a si próprio e depõem contra sua integridade. Falsidade e arrogância são uma coisa; outra bem diferente é observar certas regras de comportamento e que servem ao bem comum. E essas regras são baseadas exclusivamente no bom senso.

AS GAFES

As gafes em reuniões e almoços de negócios são muito comuns, até
entre os executivos mais experientes.
A palavra "gafe" vem do francês Gaffeur, que nada mais é do que a
pessoa que comete gafe. Existem três tipos de pessoas que cometem gafes: os que assumem, os que disfarçam e os que tentam remediar.
Ao contrário do que muita gente pensa, não se deve tentar consertar
uma gafe. Gafe cometida, gafe assumida. Porque, ao tentar consertar, a
tendência é piorar a situação ainda mais.
Elas geralmente acontecem por falta de bom senso ou porque a pessoa
valoriza coisas que o outro não valoriza, ou ainda porque despreza algum detalhe que o outro valoriza demais. É por isso que afirmamos que a prudência e o bom senso são armas infalíveis para evitar as gafes.

"Se cometer uma gafe, o melhor é deixar ela passar.
Porque pior é tentar consertar."

REGRAS PARA CUMPRIMENTAR E APRESENTAR PESSOAS

As regras de etiqueta são uma espécie de código através do qual nós
informamos aos outros que somos preparados para conviver
harmoniosamente no grupo.
Essas regras tratam basicamente do comportamento social, e
englobam desde o modo de vestir-se adequadamente às diversas ocasiões, até os modos de comer, de freqüentar ambientes públicos e, principalmente, de como se relacionar com as pessoas. Por isso, vamos começar falando da etiqueta dos cumprimentos e apresentações.
Há uma regra básica para todos os tipos de apresentação: quem quer
que esteja se apresentando ou sendo apresentado, deve sorrir e olhar a
pessoa nos olhos. Seriedade e tensão não funcionam bem nas
apresentações.

Como somos "avaliados"

O resultado de tudo o que fazemos depende da maneira como nos
relacionamos com outras pessoas, de como nos apresentamos e como elas nos interpretam.Isso também vale na hora de procurar emprego ou fazer uma negociação. Afinal, não negociamos com máquinas, e sim com outras pessoas.
As pessoas nos avaliam tanto no aspecto técnico como no comportamental. A entonação de voz, a postura, o modo de sentar, de
comer, cumprimentar, tudo reflete a pessoa, tudo é avaliado.
Assim, um simples aperto de mão ou até o modo de tomar um
cafezinho, pode dizer muita coisa a seu respeito. Tudo isso é parte
integrante de um conjunto visual/comportamental que passa informações de como você é, de quem você é.
É preciso ter em mente, porém, que para causar uma boa impressão
você deve evitar atitudes artificiais que traem a si próprio e depõem contra sua integridade. Falsidade e arrogância são uma coisa; outra bem diferente é observar certas regras de comportamento e que servem ao bem comum. E essas regras são baseadas exclusivamente no bom senso.

AS GAFES

As gafes em reuniões e almoços de negócios são muito comuns, até
entre os executivos mais experientes.
A palavra "gafe" vem do francês Gaffeur, que nada mais é do que a
pessoa que comete gafe. Existem três tipos de pessoas que cometem gafes: os que assumem, os que disfarçam e os que tentam remediar.
Ao contrário do que muita gente pensa, não se deve tentar consertar
uma gafe. Gafe cometida, gafe assumida. Porque, ao tentar consertar, a
tendência é piorar a situação ainda mais.
Elas geralmente acontecem por falta de bom senso ou porque a pessoa
valoriza coisas que o outro não valoriza, ou ainda porque despreza algum detalhe que o outro valoriza demais. É por isso que afirmamos que a prudência e o bom senso são armas infalíveis para evitar as gafes.

"Se cometer uma gafe, o melhor é deixar ela passar.
Porque pior é tentar consertar."

REGRAS PARA CUMPRIMENTAR E APRESENTAR PESSOAS

As regras de etiqueta são uma espécie de código através do qual nós
informamos aos outros que somos preparados para conviver
harmoniosamente no grupo.
Essas regras tratam basicamente do comportamento social, e
englobam desde o modo de vestir-se adequadamente às diversas ocasiões, até os modos de comer, de freqüentar ambientes públicos e, principalmente, de como se relacionar com as pessoas. Por isso, vamos começar falando da etiqueta dos cumprimentos e apresentações.
Há uma regra básica para todos os tipos de apresentação: quem quer
que esteja se apresentando ou sendo apresentado, deve sorrir e olhar a
pessoa nos olhos. Seriedade e tensão não funcionam bem nas
apresentações.

Outra coisa importante que deve ser observada — tanto por homens
como por mulheres — é que o tapinha nas costas e os beijinhos devem ser evitados sempre, a menos que haja grande intimidade entre eles e a ocasião permita esse tipo de carinho.
Pode ocorrer, também, que a pessoa apresentada — por uma questão
de descortesia — não estique a mão para receber o cumprimento. O que
fazer? Se ao esticar a mão para apresentar-se a alguém, ela não retribuir
esse gesto, retire a mão mas continue a apresentação. Esta atitude é a
correta. Para apresentar alguém a um grupo, aproveite o momento em que estiverem reunidos e diga algo mais ou menos assim: "Oi, pessoal, queria apresentar a vocês a Luciana Forli, designer da Briattore, em Milão."

Saiba também que nas apresentações para um grupo estão dispensados
os apertos de mão.

Uma dúvida muito comum

Algumas pessoas ficam em dúvida na hora de apresentar o cônjuge. A
principal, é sobre a expressão a ser utilizada: se esposo, esposa... marido, mulher.
Independentemente se são casados ou não, o mais adequado é
apresentar o parceiro como meu marido, ou minha mulher. Algo do tipo:
"Olá, esta é minha mulher, Denise." E de bom tom e evita
constrangimentos.

Pergunta indiscreta

Nunca deve-se perguntar a uma mulher se ela está grávida. Se ela
realmente estiver esperando um bebê não há problema, mas se, por outro lado, ela só tiver engordado, a situação é muito constrangedora.

O APERTO DE MÃOS

O aperto de mão é uma forma de cumprimento que deve obedecer a
algumas regras de etiqueta, já que pode dizer muita coisa a respeito de uma pessoa.
Diz a etiqueta que a pessoa mais jovem não estende a mão até que a
pessoa mais velha o faça, assim como um homem também não deve
estender a mão para uma mulher. Mas se alguém nos estende a mão em
situação que esteja infringindo alguma regra de cumprimentos, não deve
ser recusado. Uma lei que deve ser respeitada por todos diz que nenhuma mão estendida pode ficar no ar.
- Para evitar gafes, e como os costumes variam de sociedade para
sociedade, o mais conveniente é um cumprimento rápido, sem força
demasiada e sem movimentos truculentos.
- Mas até com o simples aperto de mão precisamos tomar cuidado.
Isso porque, na Ásia e no Oriente Médio, não se aperta a mão quando se
cumprimenta alguém, pois isso é interpretado como um gesto agressivo.
- Já nos países islâmicos, estender a mão para uma mulher é altamente
ofensivo.
- No Japão, como em outros países asiáticos, curvar-se diante de outra
pessoa, é uma reverência que corresponde a um aperto de mão, com a
particularidade de que a pessoa de status inferior curva-se antes e mais
baixo.
- Os tailandeses e os hindus mais tradicionais também não
cumprimentam apertando a mão. Eles colocam as mãos unidas sobre o
peito e se curvam diante do outro.
Você que viaja, precisa atentar muito para estes detalhes.

Observe também:

O bom senso recomenda que devemos estar sempre atentos a
determinadas particularidades típicas de grupos e até mesmo nações. Por exemplo:

- Chamar alguém esticando o indicador curvado é, em muitos lugares,
ofensivo. Para nós brasileiros, é, no mínimo, indelicado.
- Já o sinal de OK feito com o indicador e o polegar unidos, que no
Brasil é um sinal obsceno, na maioria dos países é absolutamente natural.
- Na Bulgária, as pessoas balançam a cabeça de um lado para o outro
para dizer sim, ao invés de não.
- Tocar as pessoas com as mãos não é aconselhável se você estiver nos
Estados Unidos. Já no mundo Árabe, segurar a mão de um homem — e até andar de mãos dadas — é prova de amizade e respeito.
Mas há outros detalhes com relação à postura que devem ser
observados, veja:
- Ficar em pé, com as costas retas e o queixo erguido é a própria
imagem da autoconfiança e da ambição.
- As mãos para trás — na hora em que você não sabe o que fazer com
elas — é atitude que também passa a idéia de elegância e autoridade. Além do mais, é muito melhor do que enfiá-las no bolso.
- Cruzar os braços sobre o peito pode passar uma imagem defensiva
ou de desacordo.
- Durante uma conversa, um bom sinal de que você está interessado e
prestando atenção no que ouve, é inclinar-se ligeiramente para a frente e reagir ao que o outro disser com um leve meneio de cabeça ou um sorriso discreto.
- Olhar a outra pessoa nos olhos enquanto conversa é sinal de
interesse. Mas cuidado para não chegar ao extremo de olhar fixamente, pois isso pode denotar arrogância ou desafio.

Todas essas dicas se prestam tanto na vida social como na profissional. Vamos ver então outros cuidados que devem ser tomados:
- Bater a mão contra a de um colega que passa pelo corredor, é
aceitável. Porém, se quem passa é um cliente, um superior ou uma mulher, esse cumprimento é inadequado. Nesse caso, um "Olá! Como vai?" pega muito melhor.
- Se você vem com um grupo pela rua e percebe um amigo vindo em
sua direção para cumprimentá-lo, dita a regra que você não é obrigado a parar para apresentar todos a essa pessoa.

Você pode parar, falar rapidamente com ela, enquanto o grupo segue em frente. Quando você acabar, vá atrás deles.

AGINDO COM PRUDÊNCIA

Os executivos experientes costumam evitar as gafes apenas primando
pelo bom gosto, pela boa educação, não fazendo comentários de caráter
pessoal, principalmente quando não conhecem a pessoa que estão visitando ou negociando.
Assim sendo, para ter uma boa presença em uma reunião ou
entrevista, o ideal é colher o maior número de informações sobre a pessoa com quem se vai conversar. Então, com base nessas informações, você pode selecionar aquilo que é interessante, conveniente, pertinente.
Existem diversas maneiras de obter essas informações:

1 - Vamos imaginar que você esteja em busca de um emprego. Se for
uma consultoria de seleção de profissionais, é preciso saber como é essa
consultoria, como ela funciona etc.
2 - Se a entrevista de emprego for na própria empresa que está
contratando, então é bom ter o maior número de informações sobre essa
companhia, as pessoas que trabalham nela etc.
Pode-se conseguir isso por meio da própria consultoria que está
selecionando os candidatos, ou de pessoas que conheçam a organização.
3 - Entrar no site da empresa também funciona, pelo menos para saber
que produtos ela vende, qual é sua filosofia, sua área de atuação.
Não se deve deixar ao acaso aquela química que sempre esperamos
obter em uma entrevista ou negociação.



AGRADECENDO A ENTREVISTA

Para um executivo, é de bom tom agradecer sempre as oportunidades
que lhe são concedidas. Principalmente, é claro, agradecer a oportunidade de ter sido entrevistado para um emprego.
Esta é uma etapa geralmente esquecida, mas que pode ser decisiva
para conquistar o trabalho. Agindo assim, você estará se mostrando gentil e educado, e também manterá seu nome fresco na memória do entrevistador.

Faça assim:
1 - Envie a carta um dia após a entrevista.
2 - Confira o nome e o título do entrevistador, e esteja certo que
escreveu corretamente. Você pode até solicitar o cartão para esta finalidade, ou verificar com a secretária ou o recepcionista da empresa.
3 - Seja formal no tratamento, usando "senhor" ou "senhora". Você só
deve abdicar da formalidade se já tiver um relacionamento prévio, ou se a entrevista tiver sido descontraída e bem-sucedida. Nesses casos, o excesso de formalidade pode soar como falso.
4 - No texto, agradeça ao entrevistador pela chance concedida de você
mostrar suas características profissionais. Descreva algumas virtudes da
entrevista, como a empolgante troca de idéias e a boa oportunidade.
5 - Deixe claro que você está bastante interessado na vaga e aberto a
outras oportunidades.
6 - Acrescente algumas frases que demonstrem seu interesse. Por
exemplo: 'Fiquei satisfeito em ver a satisfação dos colaboradores na
empresa', ou 'Os números das vendas são impressionantes'.
7 - Descreva suas expectativas. Um exemplo é afirmar que vai
incorporar o espírito visionário do presidente da empresa.
8 - Finalize sua carta com os encerramentos de praxe, como
'atenciosamente', 'sinceramente' ou 'grato'.
9 - Verifique a ortografia e imprima em papel de boa qualidade.

OS CARTÕES DE VISITA

No trabalho, a etiqueta recomenda o uso de cartões de visita. É uma
postura profissional, elegante, que pode render bons contatos.
Os cartões devem ser pequenos, menores que um cartão de crédito,
discretos, porém devem fornecer várias alternativas de contato, como
telefone, endereço para correspondência, e-mail e endereço de site pessoal, se existir.
Pode-se também usar um cartão tipo quick adress (auto-adesivo que
traz seu endereço e número de telefone). Estes são mais práticos, porque podem ser colados direto na agenda da pessoa.
Nunca entregue o seu cartão no início da conversa. Eles só devem ser
entregues ao final de uma conversa, ou, antes dela, à secretária da pessoa com quem você terá uma reunião.

Com estas dicas podemos ter um bom relacionamento interpessoal.

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